Deslumbrada por calmo alvor
Desprendido aos olhos pela Neve
Que se espalha pelo esplendor
De um encanto tão breve...
A Noite aos poucos Negror
Dispersa pelo Céu, se atreve
A envolver em suas asas de Condor
Delicada e fina Neve...
Ah! Como queria de tantos desvelos
Poder preencher a vida!
Mas tu... Pode tê-los...
Pela própria Neve és envolvida;
A neve é tua Pele estendida
Por sob o Céu de teus Cabelos!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Teus olhos
A Terra dormia encoberta
Pela abóboda azul; criança
Que mãe sempre desperta
Reclina em sua face mansa...
Ninava a criança, e alerta
Desejava a causa da dança
De luzes que com o dia flerta.
Mas nunca ela alcança...
Chora na alvorada florescente;
Garoa toda cheia de dor...
Que com o Sol ardentemente
Completa-se num Arco-Íris;
Filho sorridente, que na cor
Da esperança tem tua íris!
Nícolas Nunes
Pela abóboda azul; criança
Que mãe sempre desperta
Reclina em sua face mansa...
Ninava a criança, e alerta
Desejava a causa da dança
De luzes que com o dia flerta.
Mas nunca ela alcança...
Chora na alvorada florescente;
Garoa toda cheia de dor...
Que com o Sol ardentemente
Completa-se num Arco-Íris;
Filho sorridente, que na cor
Da esperança tem tua íris!
Nícolas Nunes
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