domingo, 11 de setembro de 2011

Ser medieval

Teus olhos foram escritos em iluminuras
Onde um monge debruçou suas ternuras;
Fonte eterna para os corações de esperança
Colheita que apenas nos encantos do sonho descansa.

Teu toque é charrua a semear carinho,
Segue delicada por invisível caminho
Que desabrocha na boca em suspiros;
Palavras que se despem de suas roupas como lírios.

Em teus lábios se delineia a canção,
Como na terra se sabe da colheita
Pelos rastros onde a chuva se deita.

E quando em tua boca perfeito encaixe
Faz com que ela em beijo se rache;
Canta tua língua nos enlaces de teu coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário