As palavras se trocam entre si, como uma teia de sons;
Que prendem nossos pensamentos convulsos
Que afundam em nossa garganta em soluços
Levando de nossas palavras mais doces os tons.
Os lábios como ondas apagam os rastros
Das palavras escritas na areia de nossos sentimentos;
Sãos astros que se detém em nossos olhos por momentos
Como barcos que recolhem as velas de seus mastros...
Nossas palavras são como baldes cheios até a borda;
Deixam cair de nossos corações a água
Que de nosso peito transborda...
Até que a palavra de tua boca evapora;
E pelo silêncio flutua delicada como uma mágoa;
E em teu lábio sutilmente aflora.
Alguém sabe como voltar a visualização antiga do blog? Coloquei a nova, não gostei e não sei como tirar.
ResponderExcluirAntes tinha um negócio lá em cima dizendo algo como "voltar para a visualização antiga", mas agora que fui procurar, não consegui mais encontrar. Será que efetivaram essa nova?
ResponderExcluirAdorei esse poema. Já estava sentindo falta das tuas palavras.
Boa sorte aí com o blogger.
Dos lidos até o momento aqui pelo blog, esse fica no topo dos que mais gostei.
ResponderExcluirGosto MUITO do modo como as palavras transbordam sentimentos...
Sobre a visualização do blogger, na lateral superior direita tem a opção "voltar para a visualização antiga do blogger". Dá uma olhada com mais calma.
E sobre o comentário: No meu contato mais intenso com poesia, na adolescência, Cecília foi uma das maiores razões por me apaixonar por ela. Vejo muito de mim em cada um dos seus versos.
Fiquei curiosa por esse poema e o livro completo de suas obras *-*
Abraços.