Sinestesia
O corpo como uma engrenagem, uma mêcanica newtoniana,
Cada nervo, cada músculo, cada impulso entrelaçados num
mecanismo
Em que a pura vontade humana
Insufla como a palavra divina vida no organismo.
Ainda há tanto a se desvendar, e tão efêmera é a alegria;
Ver a mão antes trêmula ganhar alguma firmeza
O corpo convulso como um mar revolto se tornar calmaria,
As memórias apagadas da mente senil voltarem com alguma
clareza.
Tanto efêmeras são tuas conquistas como intensas,
É como dar a luz de volta aos olhos de nossa alma
E recobrir das sensações imensas
Nosso corpo antes recoberto em silenciosa parestesia
Ao toque que ao corpo nos trazia calma
E ao coração a quase esquecida alegria...
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