segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sinestesia

O corpo como uma engrenagem, uma mêcanica newtoniana,
Cada nervo, cada músculo, cada impulso entrelaçados num mecanismo
Em que a pura vontade humana
Insufla como a palavra divina vida no organismo.

Ainda há tanto a se desvendar, e tão efêmera é a alegria;
Ver a mão antes trêmula ganhar alguma firmeza
O corpo convulso como um mar revolto se tornar calmaria,
As memórias apagadas da mente senil voltarem com alguma clareza.

Tanto efêmeras são tuas conquistas como intensas,
É como dar a luz de volta aos olhos de nossa alma
E recobrir das sensações imensas

Nosso corpo antes recoberto em silenciosa parestesia
Ao toque que ao corpo nos trazia calma
E ao coração a quase esquecida alegria...

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