Desnuda as palavras das vestes
Rasgadas pelas bocas insensíveis;
Dá-lhes a roupa que pusestes
Em teus sonhos impossíveis.
Sua linha costurada no verso
Por agulhas de linhas infinitas
No lápis que cria furo diverso;
Nas letras, argolas de malabaristas.
Argola que tua língua toca
E seu sentido do comum desloca
Quando uma na outra enfias.
Abraço que o vazio esmaga;
Um coração no outro afaga
Uma nota de duas harmonias...
Belo verso. Aprecio poemas satíricos, mas este é muito bom, parabéns.
ResponderExcluirO que você esta procurando se chama Ukiyo-e?
Se for tem um montão aqui: http://images.google.com.br/images?q=Ukiyo-e&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&ei=K4J8S_urKoe0uAfUlrnLBQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CBYQsAQwAA
Apoena *-* Fantástica!
ResponderExcluirLindíssimo o poema, Nicolas!